Pesquisa realizada pelo Economista Andre Augustin, pesquisador do Observatório das Metrópoles, que foi publicada no Jornal Sul Vinte Um demonstra essa relação da venda da nossa cidade
Para qualificar os espaços públicos e o atendimento às comunidades, precisamos de investimentos, aumento do quadro de profissionais e gestão transparente. O que vemos da gestão Melo é o inverso, sucateamento, redução de RH e entrega do público para o privado.
A comunidade do Bairro Santa Maria Goretti demanda mais espaços de lazer, esporte e cultura, por isso estão com um abaixo-assinado com suas reivindicações para o espaço do CEPRIMA. Acompanhe mais no @ceprimade , obrigada Tadeu por confiar no nosso trabalho!
Desde que foi enviada ao Congresso, a proposta de reforma fiscal do governo, apresentada pelo ministro Fernando Haddad, está no centro do debate público. Com tantas controvérsias e incertezas fica difícil entender como de fato essa nova política desembocará numa reconstrução do país.
Em primeiro lugar, o Brasil precisa mesmo ser apenas reconstruído ou ainda construído? Quando se olha para o estrago promovido nos últimos anos por Temer e Bolsonaro com suas reformas da previdência, trabalhista, teto fiscal, fica óbvio que algo precisa ser reconstruído. Deveríamos começar pela revogação das reformas e a elaboração de um novo marco para proteção do trabalho e garantia de condições de vida digna para a população.
Porém, mais do que voltar ao que era antes, precisamos projetar um novo futuro. Por mais de cinco séculos o Brasil acumula problemas que limitam sua independência e desenvolvimento nacional. Será preciso resolvê-los para unir e construir uma nação.
Ao invés de atacar esses problemas, o que exigiria uma ampliação pesada de investimentos em saúde, educação, transporte, habitação, geração de emprego e renda, o novo arcabouço se dobra aos grandes investidores que participam do bazar da dívida brasileira, com sua paranóia de superávit fiscal, receosos com um possível calote do estado.
Dos 4 trilhões executados pelo governo federal no ano passado, 1,9 foram para o pagamento dos juros e amortizações da dívida, representando 46% do orçamento. Em educação foram 2,7%, saúde 3,37%, segurança 0,29%, ciência e tecnologia, 0,20%, transporte 0,19%, e assim por diante. O contraste é avassalador.
Qualquer reforma que reforce essa lógica ao invés de subvertê-la estará destinada ao fracasso. Como puro instrumento de repressão e transferência de recursos sociais para bolsos privados, um estado regido pela razão neoliberal irá minar ainda mais a sua legitimidade pública. A crise continuará, assim como a desunião e o subdesenvolvimento de um país ainda trincado pelo abismo da segregação social.
R$18,00 de aumento no salário mínimo nem de longe é suficiente para compensar tudo que o povo trabalhador vem perdendo de poder de consumo. A maioria das famílias estão se hiper endividando para comprar comida e remédio. Nosso povo merece e precisa mais para viver uma vida com dignidade.
Contra a privatização do TRENSURB, em defesa do acordo coletivo e pelo pagamento do adicional de risco aos trabalhadores da segurança. Todo apoio à luta!
Nos deparamos com a notícia de que 60% das escolas públicas no Brasil são inadequadas para os estudos. Falta espaço para biblioteca, sala de informática, laboratório de aprendizagem. Há problemas de infraestrutura, janelas, ventiladores e móveis quebrados, problemas na iluminação e ventilação insuficientes, infiltrações e paredes mofadas, falha na limpeza e higienização, problema com as caixas d’água e inclusive de saneamento básico. Isto sem falar da falta de professores e de formação adequada para acompanhar os estudantes com deficiência.
Se por um lado a cada dois anos somos bombardeados pelas campanhas eleitorais que prometem em seus programas partidários que a educação será uma prioridade, na realidade cotidiana vemos que esta prioridade nunca é posta em prática. Pelo contrário, ano após ano vemos as câmaras de vereadores e as assembleias legislativas desmontando os planos de carreira da categoria docente para retirar os poucos direitos conquistados. Vemos a terceirização do trabalho como regra para as atividades meio (cozinheiras, auxiliares de cozinha, segurança, trabalhadoras da limpeza) e todo o mês um problema de pagamento do salário, do vale transporte, do vale alimentação e, infelizmente não raro, o fim do contrato abruptamente, deixando as trabalhadoras com uma mão na frente e outra atrás.
Enquanto o Estado brasileiro gasta 46% do seu orçamento em pagamento de juros da dívida pública, apenas 2,7% vai para a educação. Há anos existe uma discussão do movimento em defesa da educação pública de que se deveria investir no mínimo 10% do PIB, da educação infantil ao ensino superior. Como falar em meritocracia se partimos de realidades completamente diferentes? Se torna discurso de culpa e de desresponsabilização social para um problema que é coletivo.
Semanas atrás a sociedade discutia a questão da segurança nas escolas, após os atentados. Apesar de olharmos para o problema como um caso de segurança, também é preciso um olhar com mais humanidade e amorosidade para essa situação. No RS, segundo o censo do ano passado, temos um psicólogo para cada 1.370 estudantes. Em Porto Alegre temos somente dois psicólogos e um assistente social para atender 98 escolas e 48 mil estudantes. É urgente a regulamentação da lei federal 13.935/19 que prevê psicólogos e assistentes sociais na rede pública. O que mais precisa acontecer?
É necessário compreender o que leva jovens a se unirem em células de ódio para machucar outras pessoas, descarregar sua revolta e sua dor. Onde está a perspectiva de vida e futuro para essa geração neoliberal? Qual a nossa responsabilidade enquanto sociedade? E enquanto políticos que legislam e executam as políticas públicas?
É urgente pensarmos a educação pública, desde a sua estrutura até a sua concepção, pois tem empresário da educação dizendo o que os estudantes devem aprender no ensino médio. É fundamental que os professores, os trabalhadores das escolas, as famílias e os estudantes sejam ouvidos. A tão falada gestão democrática deve ser entendida como uma cultura permanente de debate e decisão nas mãos de todos que vivem a educação. Em 2016 nas ocupações secundaristas vimos o gérmen de uma nova escola, com oficinas auto geridas, temáticas escolhidas pelos estudantes, o cuidado dos estudantes e da comunidade na divisão de tarefas de limpeza, alimentação, tomando a escola para si.
A educação como está não está boa, mas também não podemos retroceder. Portanto fica o convite à reflexão coletiva.
A força social pela regulamentação da Lei Federal 13.935/19, que trata da implementação de psicológicas/as e assistentes sociais nas escolas, precisa ser construída também pela comunidade escolar, por isso estamos visitando as escolas com panfletos, cartazes e nosso abaixo-assinado, para fazer essa conversa.
Também estamos com o abaixo-assinado online. Nos ajude a pressionar.
Eduardo Bolsonaro foi homenageado na Câmara Municipal de Porto Alegre, dia 15 de dezembro de 2022! A Comenda Porto do Sol é a mais alta honraria concedida pela Câmara de vereadores de Porto Alegre a pessoas físicas ou jurídicas, que se destacam por seu trabalho em prol da sociedade.
Entramos com um projeto para que o título seja retirado! A família Bolsonaro não merece ser homenageada, mais do que isso, deve pagar pelos inúmeros crimes que cometeram.
Porto Alegre não foi consultada, nos ajude a pressionar os vereadores pela retirada dessa homenagem, assine nosso abaixo-assinado. https://forms.gle/qkFeaPfTpyYQ9pS66