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Privatizar a Carris vai aprofundar a crise do povo

“A CARRIS é cara aos cofres públicos e precisa ser privatizada” afirma o prefeito Melo. Ele parece esquecer que as empresas privadas de ônibus descumprem contratos, não pagam diversas dívidas, ignoram metas de qualidade previstas em contrato (povo anda como sardinha) e que, durante a pandemia, quando deveria haver um aumento de ônibus para as pessoas não se aglomerarem e adoecerem, diminuíram linhas e horário de forma irresponsável.

Foi a CARRIS que assumiu as 22 linhas deficitárias que as privadas abandonaram, garantindo o transporte da população. Sim, a empresa “que não serve, pois o privado é melhor”. Melhor para quem? Para o povo que não é! Nem para os trabalhadores do transporte, que tiveram seus salários reduzidos no momento de maior sufoco e que estão se contaminando e morrendo na linha de frente.

O que o Prefeito também não fala é que as empresas privadas receberam milhões em regalias, como isenções de imposto, subsídios e não cobrança de multas e dívidas, o que soma mais de 100 milhões saídos dos cofres públicos.

O transporte coletivo em Porto Alegre é, na sua maioria, privado. E é péssimo! A Prefeitura ainda assim cede às chantagens dos empresários do setor que, para se ter ideia, controlam de forma ilegal a bilhetagem eletrônica (mais uma vez desrespeitando a licitação), negando acesso público a esses dados. Mas o privado é melhor, eles dizem…

A CARRIS já foi considerada a melhor empresa de transporte do Brasil e ainda dava lucro. Só passou a dar prejuízo na gestão Fortunati, de quem Melo foi vice. O sucateamento foi proposital para justificar o discurso do “é preciso privatizar porque o público não funciona”. O “público” é do povo e deve servir à população de Porto Alegre, principalmente nos momentos de crise!

Melo, para manter os privilégios desse setor, ignora diagnósticos e problemas estruturais. Empurrar para o povo que o problema do transporte é a CARRIS é brincar com nossa inteligência e bom senso.

Texto produzido pelo GT Transporte – Mandato

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Mandato propõe criação de Frente Parlamentar de Segurança Alimentar

Protocolamos, nesta quarta-feira (14), requerimento para criação de uma Frente Parlamentar de Segurança Alimentar na Câmara de Vereadores.

A ideia ganhou força a partir da reunião que nosso mandato realizou, no dia 08 de abril, com diferentes entidades e setores da sociedade civil e que teve o objetivo de discutir as verbas do PNAE e a política de alimentação no município.

Defendemos a criação desta Frente pois acreditamos que é fundamental que o parlamento de Porto Alegre, conjuntamente com as instituições, secretarias, fundações e departamentos do município, e em franco diálogo com a população, movimentos sociais e representantes da agricultura familiar, discuta e organize um plano de segurança alimentar como proposta ao Executivo, visando garantir dignidade ao povo que está sendo duramente afetada pela crise.

Seguimos na batalha! É um tema urgente.

Quem tem fome tem pressa!

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Trabalhadoras/es da assistência seguem na luta por vacina

Trabalhadoras e trabalhadores da Política de Assistência Social de Porto Alegre seguem em luta para inclusão no Plano de Vacinação do Rio Grande do Sul e exigem vacina já.

Na linha de frente de atendimento às situações geradas pela pandemia e considerados essenciais em todos os decretos desde o ano passado, as trabalhadoras e os trabalhadores da Assistência Social (educadores sociais, técnico administrativo, assistentes sociais, motoristas, etc) seguem sem previsão de vacinação.

Após o ato do dia 01/04, em frente ao Paço Municipal, foi divulgado documento da prefeitura que solicita a secretária de saúde do RS, Arita Bergman, a vacinação dos 3.291 trabalhadores/as da Assistência Social de POA. Foi a primeira vez que foi prevista a inclusão desses trabalhadores para vacinação, mas ainda falta a autorização da CIBs/RS (Comissão Intergestores Bipartite).

Nesta quarta-feira (14) aconteceu um ato de trabalhadores em frente a FASC (Fundação de Assistência Social e Cidadania). O dia 14 de abril foi definido como o dia de luta pela inclusão das/os trabalhadoras/es do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) no plano de vacinação do Estado.

Via Alicerce Municipários

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Trabalhadoras e trabalhadores da Assistência Social exigem vacinação

Na última quinta-feira, 1º de abril, as trabalhadoras e os trabalhadores do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) de Porto Alegre, realizaram ato, em frente ao Paço Municipal, para exigir vacinação. Reafirmaram a defesa da vacina como direito para todas e todos e exigiram a inclusão da Assistência Social como prioridade no Plano Municipal de Vacinação. Desde os primeiros decretos federal e municipal, a Política de Assistência Social é considerada essencial e os serviços foram mantidos abertos e em atendimento à população, mas sequer é citada nos Planos de Vacinação.

Durante o ato, foi afirmado que há, em Porto Alegre, 3.291 trabalhadoras/es na Política de Assistência Social, considerando servidores públicos municipais, terceirizados e “parceirizados” (trabalhadoras/es contratados por Organizações da Sociedade Civil – OSCs). Além disso, relataram que trabalhadoras/es foram infectadas, serviços da Assistência Social tiveram surtos de covid-19 e os atendimentos foram temporariamente suspensos.

Uma comissão de cinco trabalhadoras/es, composta pelo FOMTAS (Fórum Municipal de Trabalhadoras/es da Assistência Social), diretoria do SIMPA, CORES FASC SIMPA (Conselho de Representantes) e MNPR (Movimento Nacional da População de Rua), foi recebida por André Flores Coronel, chefe de gabinete de Sebastião Melo, e também por César Emílio Sulzbach, secretário extraordinário de enfrentamento ao coronavírus. Pelos relatos após a reunião, os representantes da prefeitura reconheceram o trabalho da Assistência Social, afirmaram que levariam a questão para a reunião do Conselho Multissetorial para o Enfretamento à Covid-19 (Comue-Covid), mas que dependeria de decisão estadual ou federal. Também foi solicitado que Sebastião Melo priorize a pauta da vacinação na Assistência Social em reunião da Granpal (Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre).

Nosso mandato está junto nessa batalha e manifestamos nossa indignação com a exclusão das trabalhadoras/es da Assistência Social dos planos de vacinação. Ainda em janeiro de 2021, encaminhamos Pedido de Providência ao Executivo exigindo a inclusão de todas e todos trabalhadores de políticas públicas essenciais como FASC, DMAE e transporte público no plano municipal de vacinação. É revoltante que trabalhadoras/es que estão diariamente expostos e são essenciais tenham que se arriscar em ato público para garantir vacina.

Seguimos na luta! Nossos direitos já!

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Filie-se ao PSOL. Faça parte do Alicerce!

São tempos difíceis. O sufoco do povo batalhador, que já era grande diante do desemprego e da crise econômica, ficou ainda maior com a chegada da pandemia.

Dos governos que estão aí, o que vemos é confusão, inércia e negacionismo sobre a gravidade da situação. É a política de deixar o povo morrer – de doença ou de fome.

É um momento que exige solidariedade, organização e luta. Para derrotar Bolsonaro e todos estes ricos, corruptos e poderosos que colocam nas costas do povo a conta da crise que eles mesmos criam.

Nós estamos nesta batalha e acreditamos que a união do povo e a coletividade que têm a força! Por isso, além de todas as nossas ações, que não pararam nem mesmo diante da pandemia, nós estamos em uma campanha de filiação ao PSOL. Para construir uma política independente, para mudar tudo o que está aí, para pensar um projeto de país a partir dos interesses e das perspectivas do povo trabalhador.
Para lutar por vacina para toda a população, por renda emergencial digna, por emprego, pela defesa do SUS. Para lutar por direitos já!

Tem interesse em conhecer mais sobre o PSOL e sobre as nossas lutas? Entre em contato com a gente! Faça parte do Alicerce!!

➡️ Pelo facebook: Karen Santos

➡️ Pelo instagram: @karensantospoa

➡️ Pelo whatsapp: (51) 98417-5259

➡️Pelo site: karenalicerce.com.br

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Em reunião de 30 minutos, FASC não apresenta plano de assistência para enfrentar a pandemia

Na tarde desta terça-feira (16), reunimos com representantes da FASC e da SMED para discutir a questão da política da prefeitura para a distribuição de cestas básicas nas comunidades durante a pandemia.

Estiveram presentes mais de 15 representantes de comunidades de Porto Alegre. Pessoas que enfrentam de perto a angústia do desemprego e da falta de comida na mesa.
Desde que a pandemia começou, as políticas de assistência da cidade são insuficientes frente às urgências e demandas das famílias.

Estamos há um ano batalhando para exigir mais cestas básicas e produtos de higiene. Destinamos emenda parlamentar para esta finalidade, questionamos a transparência das verbas e das quantidades, fizemos protestos. E a prefeitura, antes na gestão de Marchezan e agora com governo Melo, segue sem dar respostas. A reunião de hoje durou apenas 30 minutos – tempo absolutamente curto para conseguir dar conta do diálogo e de todos os problemas que precisam ser tratados.

Pelos registros que temos, desde o início da pandemia até agora, foram entregues pouco mais de 53 mil cestas com kit higiene e 46 mil sem nenhum kit de higiene. Cestas com um valor médio de R$98, que para uma família de quatro pessoas não dura sequer uma semana.

Nos foi informado que, desde o início de 2021, houve distribuição de apenas 1356 cestas básicas via SMED, para 11 escolas. Isso em um universo de 99 escolas e 71 MIL estudantes. E que a FASC teria comprado mais 10 mil cestas básicas que ainda não foram distribuídas.

Ainda, disseram que através da verba do PNAE está prevista a aquisição de mais 150 mil cestas básicas para este ano – o que daria apenas DUAS cestas básicas para cada estudante da rede municipal durante todo o ano. Os prazos, porém, são incertos e estas informações ainda não chegaram às direções das escolas.

Quando tratamos da realidade da assistência social da cidade, as perspectivas são ainda mais alarmantes. Há hoje 22 CRAS, 9 CREAS, em torno de 40 SAFES, além dos abrigos, e para o primeiro quadrimestre estão previstas apenas 13750 cestas básicas. Se fizermos uma média, isso dá em torno de 190 cestas por equipe da assistência. Por isso, esses números nos preocupam muito. Visivelmente estão abaixo das necessidades do povo batalhador, principalmente se levarmos em conta a diminuição no valor do auxílio emergencial. Nossa população está passando fome e o direito a segurança alimentar está sendo negligenciado.

É urgente que a prefeitura construa junto à trabalhadoras/es da assistência, saúde, educação, moradores/as de diferentes regiões e lideranças comunitárias um plano de segurança alimentar para o enfrentamento da fome e apresente em números qual é o tamanho da fila de pessoas aguardando por uma cesta básica, que faça um levantamento sobre quantas famiílias estão passando fome durante esse um ano de pandemia. Não podemos aceitar que uma família receba apenas uma ou duas cestas básicas durante o um ano inteiro. Como vai conseguir se alimentar em todos os outros meses do ano?

Quem tem fome tem pressa.
Chega de sufoco!

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Plantando Sementes em memória de Marielle Franco!

Hoje, a Bancada Negra de Porto Alegre se somou ao chamado do Instituto Marielle Franco que está com diversas ações pelo Brasil durante esse mês pela memória de Marielle e Anderson. Entre elas, o 1° pacote Legislativo da Agenda Marielle Franco que reúne projetos idealizados pela própria Marielle durante seu mandato como vereadora da cidade do Rio de Janeiro.

Enquanto bancada, apresentamos os seguintes projetos: Dia de Tereza de Benguela, Dia contra o Encarceramento da Juventude Negra, Dossiê Mulher, Não é Não e Dia Marielle Franco de combate à Violência Política contra Mulheres Negras

Para nós, resgatar as iniciativas políticas de Marielle Franco é reforçar todos os dias a importância das suas ações e do combate à violência política contra as mulheres, sobretudo as mulheres negras.

Seguiremos na luta por justiça por Marielle e Anderson, inspirados pelo seu legado e memória!

Bruna Rodrigues, Daiana Santos, Laura Sito, Karen Santos e Matheus Gomes.

#MarçoPorMarielleEAnderson #AgendaMarielle

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No pior momento da pandemia, governo do RS insiste em reabrir escolas

No Rio Grande do Sul, na última semana, o retorno das aulas presenciais na rede pública e privada de ensino foi suspenso por decisão judicial enquanto estiver mantida a bandeira preta de alerta. No entanto, nesta segunda-feira (01), o governo do Estado recorreu da decisão e tenta impor o retorno das atividades da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental (1º e 2º anos).

A decisão de recorrer e iniciar aulas presenciais contrasta com o cenário da crise sanitária. No site da Secretaria Estadual de Saúde (SES/RS) consta que, em todo o Estado, há 2.804 leitos de UTI (públicos e privados), mas apenas 86 leitos vagos. Em Porto Alegre, a situação é ainda mais dramática já que a lotação de leitos está esgotada e há 156 pessoas internadas em emergências que aguardam leitos. No país, vivemos o momento mais letal da pandemia em que, há 40 dias, morrem mais de 1.200 pessoas em decorrência de covid-19 ou falta de recursos hospitalares como leito ou oxigênio.

No final do ano passado, em mais um momento de relativização da pandemia, a Prefeitura Porto Alegre autorizou o retorno às aulas presenciais. Em pouco mais de dois meses, mais de 530 casos de contaminação foram confirmados em escolas. Apesar da maioria das crianças não desenvolver sintomas quando infectada, o surto de covid entre professores é uma realidade frequente nas cidades que determinaram aulas presenciais. Além disso, outros dados divulgados pela SES/RS alertam para o recente aumento no número de crianças que necessitam de internação em UTI. No Estado, há 46 crianças internadas para tratar de coronavírus e outras 13 aguardam o resultado de exame. Contudo, até ontem havia sete crianças internadas em UTI. Até o dia 19 de fevereiro, era apenas uma.

Nesse cenário, propor o retorno de aulas presenciais é uma tentativa de normalizar o contágio e as mortes. O “novo normal” será o de morrer por uma doença para a qual a vacina já foi desenvolvida mas falta vontade política para implementar amplo programa de vacinação. Banalizar a vida não pode ser parte de projeto pedagógico ou societário. Nada mais deseducativo do que alienar crianças da gravidade da situação e expor profissionais da educação. Retorno as aulas presenciais só depois que todas e todos estiverem vacinados.

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Profissionais de saúde do Postão da Cruzeiro (PACS) denunciam a falta de condições de trabalho: os trabalhadores e a população correm graves riscos

A situação do Postão da Cruzeiro (PACS) é gravíssima e precária. Faltam condições básicas para atendimento da população, o número de pessoas chegando com sintomas de Covid não para de aumentar, muitos profissionais já se contaminaram e estão afastados do trabalho – uma profissional está internada em estado grave na UTI.

As/os profissionais da saúde do PACS estão exaustos, pedindo socorro. Exigem reunião com o secretário da saúde, nomeação urgente de médicos, enfermeiros e técnicos, fiscalização da vigilância sanitária e dos Conselhos, estruturação dos ambientes de atendimento e fornecimento de equipamentos, indicação de um diretor geral para o PACS e testagem em massa e vacinação pelo SUS para toda a população.

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelas/os trabalhadoras/es do PACS:

Nós, trabalhadores e trabalhadoras do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) pedimos socorro. De primeiro de janeiro até o dia 19 de fevereiro, 22 servidores foram testados, destes, 9 positivaram para Covid e dois até o dia de hoje (21/2) ainda não têm o resultado.

Esta estatística aponta um SURTO de Covid entre os servidores do PACS e nem a Direção do Posto ou a prefeitura municipal tomaram algum tipo de providência para rastrear a porta de entrada desta contaminação e a revisão nos processos de trabalho. Por esta negligência temos uma colega Técnica de Enfermagem na UTI do Divina Providência lutando contra a Covid.

A “tenda Covid” é um local fechado e servidores e servidoras estão trabalhando sem ar condicionado em dias que a temperatura ultrapassou os 30 °C. Não é raro o fechamento da tenda por falta de médicos.

A abertura da “tenda Covid” ocorreu ainda no primeiro semestre de 2019, no entando nenhum servidor foi contratado. Estamos trabalhando com um quadro reduzido de pessoal porque muitos servidores foram afastados ou porque são do grupo de risco, ou foram infectados pelo Covid. Outros ainda se aposentaram sem que fosse feita reposição sobrecarregando ainda mais os colegas que ficam.

Em função da pandemia férias e licenças prêmio foram suspensas, a sobrecarga levou mais gente a adoecer e entrar de atestado, ninguém é substituído, mais sobrecarga e descontentamento. A nossa unidade está há mais de um ano sem Diretor Geral.

Durante a pandemia suspenderam a produção de alimentos no PACS, toda alimentação vem do HPS e o serviço de nutrição também foi extinto prejudicando a alimentação de pacientes e servidores. A quantidade de alimentos para os pacientes foi reduzida e dietas especiais foram cortadas.

No refeitório faltam até copos e guardanapos de papel. No Plantão de Emergência em Saúde Mental (PESM) a sala de lanche é um poço de luz fechado com telhas transparentes, com temperatura da rua e sem ventiladores resultando em surtos de Covid e contaminação de pacientes.

No PESM as técnicas compram com o dinheiro de seus salários jogos e giz de cera para o entretenimento dos pacientes internados, assim como levam revistas e jornais de casa. Não tem lençóis pra todas as camas, faltam toalhas para o banho dos pacientes, os poucos lençóis são encardidos e manchados.

Para terem condições de trabalho e atender a população com dignidade os trabalhadores e trabalhadoras do PACS exigem:

*Reunião urgente com o Secretário de Saúde;
*A nomeação urgente de médicos, enfermeiros e técnicos;
*Urgente ação da fiscalização da Vigilância Sanitária e Conselhos;
*Adequação dos ambientes e fornecimento adequado dos materiais;
*A indicação de um diretor geral para o PACS;
*Testagem em massa e vacinação pelo SUS para toda a população.

Por isso, realizaremos um ato de protesto em frente ao posto nesta segunda-feira, dia 22/02, ao meio dia, para que toda a comunidade saiba em que condições trabalhamos e lutamos para defender a saúde da população. Contamos com o apoio de todos.

Comissão dos Trabalhadores do PACS.

Toda a nossa solidariedade às/aos batalhadoras/es do PACS que estão na linha de frente dessa grave pandemia e que exigem condições dignas e seguras de trabalho.

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Abaixo-assinado no Rincão/Belém Velho exige transporte de qualidade

Moradores da comunidade do Rincão, em Porto Alegre, estão cansados do transporte precário. Falta ônibus que circule no interior do bairro, e os horários reduzidos impedem o deslocamento dos moradores e geram aglomeração. A comunidade se uniu e já conseguiu cerca de 700 assinaturas.

▪️ Entenda a situação

As linhas Alimentadora A84 e A86, que iam do Condomínio Mariante até Sertão 2, foram suspensas, anteriormente à pandemia. A principal justificativa das empresas de transporte para o ônibus não entrar são as ruas, muitas delas esburacadas ou inundadas pela chuva ou por canos que vazam e estouram com frequência.

Assim, a falta de ônibus é um problema paralelo à falta de esgoto e de asfalto no local. Mas este problema pode e deve ser resolvido, visto que o orçamento participativo já destinou verba para esta finalidade. Com o descaso das prefeituras, quem paga essa conta são os moradores. Sem transporte circulando no interior do bairro, fica restrito o acesso às escolas, às creches, ao posto de saúde.

Além disso, as linhas do Rincão/Belém Velho estão com horários reduzidos por conta da pandemia, o que restringe o acesso ao centro e outros bairros. Trabalhadoras/es relataram que estão precisando chamar aplicativo para ir trabalhar, visto que o primeiro horário da manhã foi suspenso, assim como alguns horários da noite. Passageiros já foram surpreendidos por arrastão de assaltantes enquanto esperavam na parada o ônibus que às vezes leva mais de uma hora para passar.

Transporte é um direito, os empregos e salários já são precários, nosso povo não pode pagar para trabalhar! Com bandeira preta em Porto Alegre, seguiremos com linhas reduzidas que promovem abarrotamento de passageiros? Com o comércio funcionando normalmente, por que os horários não foram normalizados? Não podemos aceitar.

➡️ É morador do Rincão ou utiliza as linhas 289- Rincão/Via Oscar Pereira, linha 2843- Belém Velho/São Francisco, 286- Belém Velho/Cristal/Ufrgs, 2843- Belém Velho/ São Francisco/Rincão/Azenha? Entre em contato e assine o abaixo-assinado exigindo o funcionamento normal destas linhas e a volta linhas Alimentadora A84 e A86!

Chega de sufoco, eles têm que nos respeitar.