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Em reunião de 30 minutos, FASC não apresenta plano de assistência para enfrentar a pandemia

Mandato e representantes de comunidades se reuniram com a Fasc para cobrar política de distribuição de cestas básicas

Na tarde desta terça-feira (16), reunimos com representantes da FASC e da SMED para discutir a questão da política da prefeitura para a distribuição de cestas básicas nas comunidades durante a pandemia.

Estiveram presentes mais de 15 representantes de comunidades de Porto Alegre. Pessoas que enfrentam de perto a angústia do desemprego e da falta de comida na mesa.
Desde que a pandemia começou, as políticas de assistência da cidade são insuficientes frente às urgências e demandas das famílias.

Estamos há um ano batalhando para exigir mais cestas básicas e produtos de higiene. Destinamos emenda parlamentar para esta finalidade, questionamos a transparência das verbas e das quantidades, fizemos protestos. E a prefeitura, antes na gestão de Marchezan e agora com governo Melo, segue sem dar respostas. A reunião de hoje durou apenas 30 minutos – tempo absolutamente curto para conseguir dar conta do diálogo e de todos os problemas que precisam ser tratados.

Pelos registros que temos, desde o início da pandemia até agora, foram entregues pouco mais de 53 mil cestas com kit higiene e 46 mil sem nenhum kit de higiene. Cestas com um valor médio de R$98, que para uma família de quatro pessoas não dura sequer uma semana.

Nos foi informado que, desde o início de 2021, houve distribuição de apenas 1356 cestas básicas via SMED, para 11 escolas. Isso em um universo de 99 escolas e 71 MIL estudantes. E que a FASC teria comprado mais 10 mil cestas básicas que ainda não foram distribuídas.

Ainda, disseram que através da verba do PNAE está prevista a aquisição de mais 150 mil cestas básicas para este ano – o que daria apenas DUAS cestas básicas para cada estudante da rede municipal durante todo o ano. Os prazos, porém, são incertos e estas informações ainda não chegaram às direções das escolas.

Quando tratamos da realidade da assistência social da cidade, as perspectivas são ainda mais alarmantes. Há hoje 22 CRAS, 9 CREAS, em torno de 40 SAFES, além dos abrigos, e para o primeiro quadrimestre estão previstas apenas 13750 cestas básicas. Se fizermos uma média, isso dá em torno de 190 cestas por equipe da assistência. Por isso, esses números nos preocupam muito. Visivelmente estão abaixo das necessidades do povo batalhador, principalmente se levarmos em conta a diminuição no valor do auxílio emergencial. Nossa população está passando fome e o direito a segurança alimentar está sendo negligenciado.

É urgente que a prefeitura construa junto à trabalhadoras/es da assistência, saúde, educação, moradores/as de diferentes regiões e lideranças comunitárias um plano de segurança alimentar para o enfrentamento da fome e apresente em números qual é o tamanho da fila de pessoas aguardando por uma cesta básica, que faça um levantamento sobre quantas famiílias estão passando fome durante esse um ano de pandemia. Não podemos aceitar que uma família receba apenas uma ou duas cestas básicas durante o um ano inteiro. Como vai conseguir se alimentar em todos os outros meses do ano?

Quem tem fome tem pressa.
Chega de sufoco!

1 resposta em “Em reunião de 30 minutos, FASC não apresenta plano de assistência para enfrentar a pandemia”

So representante do conselho escola numa escola municipal nossa escola este ano não recebeu né uma cesta básica o ano passado os alunos receberam uma cesta que não da pra disse que uma cesta básica e uma cesta de hortifrutograngero so uma! onte conselho escola foi convocado para a reunião sexta-feira pausa cestas básicas que a smde vai distribui para os alunos o que a prefeitura esta fazendo com a verba das merendas? ???

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