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Estamos a um mês do Dia Internacional de Luta das Mulheres

E as perspectivas não são de flores.

Se os impactos da pandemia estão sendo cruéis para a vida da população, para a vida das mulheres eles são ainda maiores e mais profundos. Isso porque as mulheres que são a maioria entre profissionais da saúde, na linha de frente dos hospitais e nos serviços essenciais.

Além disso, dentro de casa o trabalho é dobrado com o cuidado de crianças e de idosos. E os índices do último ano apontam para um aumento da violência doméstica e também do desemprego.

Em novembro de 2020, a taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,2%. Um problema gravíssimo, que foi aprofundado pela pandemia e que é ainda mais trágico quando se faz um recorte de gênero: o índice de desocupação entre as mulheres bateu alarmantes 17,2%. A realidade é que o emprego está tá cada vez mais distante das mulheres ou surge em um formato extremamente precarizado, na maioria das vezes terceirizado e aprofundando a exploração e a sobrecarga de trabalho.

Para as mulheres, falta garantia de renda, de alimentação e de emprego digno. E diante da ineficiente política de imunização do governo Bolsonaro, fata também vacina para as mulheres. Por isso, no próximo dia 8 de março – Dia Internacional de Luta das Mulheres – nada de flores. A batalha precisa ser por vacinação, renda, emprego e alimentação para todas!

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