Foi registrado um aumento de 70% em denúncias que envolvem violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em relação aos quatro primeiros meses de 2023 (pesquisa relacionada ao mesmo período de 2022).
Foram registrados pelo Disque 100, 397 mil violações de direitos humanos de crianças e adolescentes, sendo que 9,5 mil denúncias e 17,5 mil violações envolvem violências sexuais físicas e psíquicas, como abuso, estupro e exploração sexual. A casa da vítima, do suspeito ou de familiares está entre os piores locais, com 14 mil violações.
É necessário orientar crianças e jovens a prevenir, se defender, identificar e comunicar esse tipo de situação, sendo que a escola e a família têm papel fundamental nessa formação.
Além de levar o tema para a sala de aula desde a educação infantil com pedagogia adequada a diferentes idades e estágios de desenvolvimento, é urgente a garantia de RH nas escolas, formação e valorização das/os educadoras/es em todos os setores da escola.
Também é urgente que a Lei 13.935/2019 que garante psicólogos e assistentes sociais nas escolas seja colocada em prática com urgência.
Na escola, a criança vive diferentes etapas da infância e adolescência. É nesse espaço onde, na maioria das vezes, o pedido de ajuda chega ou é identificado o abuso. A educação sexual fornece informações apropriadas sobre seus corpos, relacionamentos saudáveis, respeito e consentimento, além de promover uma compreensão mais abrangente derrubando estigmas e combatendo a desinformação. A presença de profissionais qualificados/as e valorizados/as somada à educação sexual nas escolas contribui para a prevenção e combate ao abuso sexual infantil.
Por equipes multiprofissionais nas escolas. Psicólogas/os e assistentes sociais já! Valorização e formação das/os educadoras/es!
Por uma educação sexual para prevenir e combater qualquer sinal de abuso ou violência sexual 
Dados: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)
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