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🗣️ Golpe militar e a herança de impunidade no país!

A ditadura civil-militar que se instalou no Brasil em 1964 deixou marcas profundas na história do país. Por mais de duas décadas, o regime autoritário impôs censura, perseguições políticas, tortura e assassinatos, deixando um legado sombrio que até hoje reverbera na sociedade brasileira. O fato de que muitos dos generais e agentes responsáveis por tais atrocidades não tenham sido devidamente responsabilizados é um ponto de grande controvérsia e indignação.

Desde a redemocratização do Brasil, após a ditadura, em 1985, o país tem enfrentado um dilema moral em relação ao tratamento dos crimes cometidos durante aquele período. A Lei da Anistia, promulgada em 1979, foi um passo importante para promover a reconciliação nacional, mas também perpetua a impunidade ao conceder anistia tanto para os agentes do Estado quanto para aqueles que lutaram contra o regime.

Ao longo das últimas décadas, houve esforços significativos por parte de ativistas de direitos humanos, familiares de vítimas e setores da sociedade civil para promover a justiça de transição e responsabilizar os perpetradores por seus crimes. No entanto, esses esforços foram frequentemente frustrados pela resistência de setores conservadores, incluindo muitos militares e políticos ligados à ditadura, que defendem a manutenção da impunidade em nome da estabilidade política.

A falta de responsabilização efetiva dos agentes da ditadura militar no Brasil é uma ferida aberta na democracia do país. Muitos dos torturadores e assassinos continuaram a desfrutar de posições de poder e prestígio na sociedade brasileira, enquanto as vítimas e suas famílias ainda buscam por justiça e reparação.

Essa questão ganhou destaque novamente nos últimos anos, especialmente com o surgimento de figuras políticas que fazem apologia ao regime militar e minimizam as atrocidades cometidas durante esse período sombrio da história do Brasil.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, um ex-militar e defensor da ditadura, e seus aliados têm sido alvo de críticas por suas posições antidemocráticas e pela promoção de uma narrativa revisionista sobre o passado do país. Essas figuras estiveram envolvidas na tentativa de golpe de 08 de janeiro de 2023.

A campanha pela justiça de transição e pela responsabilização dos crimes da ditadura militar continua sendo uma luta importante no Brasil de hoje. A exigência de #SemAnistia para Bolsonaro e seus comparsas reflete a necessidade de confrontar o legado autoritário do regime militar e garantir que os princípios democráticos e os direitos humanos sejam respeitados e protegidos em todas as instâncias do governo.

Exigimos a prisão dos envolvidos nessa nova tentativa de golpe no país! A busca pela verdade, justiça e memória é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e democrática no Brasil! Seguimos lutando! ✊🏾

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