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Frente à pandemia, coletivos e comunidades se mobilizam para arrecadar cestas básicas

A campanha “Quem tem fome tem pressa” iniciou ainda no mês de março e, até o momento, chegou a mais de 200 famílias.

A chegada da pandemia do novo coronavírus no país aprofundou ainda mais os graves problemas já enfrentados pelo povo brasileiro. Famílias inteiras, que lutavam contra o desemprego e contra a informalidade, viram suas possibilidades de renda sumirem devido a necessidade de imediato distanciamento social. Crianças e adolescentes tiveram suas aulas interrompidas e, com isso, perderam o acesso às refeições e merendas que, para muitos, era a única garantia de um prato de comida.

Desde março, o brutal contexto de pobreza e de desigualdade social ficou ainda mais trágico. E a vida das populações periféricas ficou ainda mais difícil. O governo federal, depois de muita demora, anunciou um auxílio emergencial de R$ 600 reais para desempregados e trabalhadores informais. Mas devido as dificuldades para cadastro, falta de internet, problemas no sistema e má vontade do governo, muitas famílias ainda não conseguiram solicitar e receber o auxílio.

Foi diante disso que, em Porto Alegre, diversos coletivos e comunidades se uniram em uma campanha de solidariedade ativa, objetivando arrecadar doações para a compra e distribuição de cestas básicas e materiais de higiene e limpeza para famílias da periferia da cidade. A campanha “Quem tem fome tem pressa” iniciou ainda no mês de março e, até o momento, chegou a mais de 200 famílias.

A campanha se faz necessária frente aos olhos fechados e do descaso de quem deveria estar garantindo alimentação, saneamento básico, moradia digna, saúde e assistência para a população, desde antes da pandemia. É por isso que, além de arrecadação e doação de alimentos, a campanha cumpre também papel de diálogo com as famílias e de incentivo à organização e luta coletiva do povo batalhador por deireitos.

O momento é difícil para todas e todos. Mas para quem puder contribuir, as doações – de qualquer valor – podem ser feitas por meio das seguintes contas:

– BANCO DO BRASIL:

Ana Paula Guadagnin

Ag. 1248-3

Cc. 4284-6

– CAIXA ECONÔMICA FEDERAL:
Charlene Oliveira G. Silva
Ag. 0430
Op. 001
Cc.76789-8

– BANRISUL:
Perla S. dos Santos
Ag.1140
Cc.35.820199.0-6
CPF. 011.308980-59

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